AFIN

A Agência Federal de Investigação (AFIN) é a principal força policial investigativa de Portuária, sendo responsável por crimes de maior gravidade e impacto nacional. Diferente da Guarnição Metropolitana (GM), que atua no policiamento ostensivo e preventivo, a AFIN lida com crimes complexos e de alta relevância, incluindo homicídios, crimes organizados, corrupção, crimes financeiros e cibernéticos.


Sua atuação se estende por todo o país, com delegacias em todas as cidades-estados e jurisdição nacional, permitindo que seus agentes conduzam investigações em qualquer parte do território de Portuária, desde que comuniquem seus superiores e a Sede Central quando necessário.

 


Princípios de Operação da AFIN

 

A AFIN é responsável por investigar:

  • Homicídios: Todos os assassinatos são investigados diretamente pela AFIN, incluindo crimes passionais, execuções e casos não resolvidos.
  • Crimes contra crianças e adolescentes;
  • Roubos e Furtos Qualificados;
  • Crimes de Alta Gravidade: Inclui sequestros, latrocínios, tráfico de drogas, corrupção e terrorismo.
  • Crimes Financeiros e Cibernéticos: Fraudes bancárias, lavagem de dinheiro e ataques cibernéticos de grande escala.
  • Crime Organizado e Facções Criminosas: Monitoramento e desarticulação de grupos criminosos em todo o país.
  • Crimes Ambientais: Em casos de grande impacto ambiental, a AFIN pode assumir investigações.



Investigação em Diferentes Cidades


A AFIN pode conduzir investigações em qualquer cidade-estado, independentemente da jurisdição local.


  • Se um crime ocorre em Vila Magnólia e o suspeito foge para Edelvais, a delegacia da AFIN de Vila Magnólia pode continuar a investigação em Edelvais, bastando apenas informar a Sede Central da movimentação de seus agentes.
  • Dependendo do caso, uma cidade pode optar por transferir a investigação para outra delegacia da AFIN que tenha melhores recursos ou experiência com aquele tipo de crime.

 


Delegacias em Cidades Grandes

Delegacia da AFIN em Vila Magnólia

Em cidades de grande porte como Vila Magnólia,, a AFIN possui múltiplas delegacias, cada uma especializada em diferentes tipos de crime.


  • 1ª Delegacia de Investigação Criminal de Vila Magnólia: Homicídios e crimes violentos.
  • 2ª Delegacia de Investigação Criminal de Vila Magnólia: Narcóticos e crime organizado.
  • 3ª Delegacia de Investigação Criminal de Vila Magnólia: Crimes financeiros e corrupção.
  • (E assim por diante, conforme a necessidade da cidade.)


Em cidades menores, a AFIN opera com uma única delegacia, mas pode requisitar apoio de delegacias vizinhas e da Sede Central.

 



Estrutura das Delegacias da AFIN

 

Divisões Comuns em Todas as Delegacias da AFIN

Todas as delegacias da AFIN, independentemente do porte da cidade, possuem as divisões essenciais para investigação criminal:


  • Divisão de Homicídios → Responsável pela investigação de assassinatos e tentativas de homicídio. A divisão de Homicídios possui subdivisões específicas para tratar casos como feminicídio, infanticídio etc.
  • Divisão de Narcóticos e Crime Organizado → Lida com tráfico de drogas e grupos criminosos locais.
  • Divisão de Roubos e Furtos → Investiga assaltos a bancos, estabelecimentos e crimes patrimoniais.
  • Divisão Antissequestro → Especializada em sequestros e desaparecimentos suspeitos.
  • Divisão de Crimes contra Crianças e Adolescentes: Especializada em abusos, exploração infantil e tráfico humano.

 

Essas divisões formam a base de qualquer delegacia da AFIN, incluindo as presentes em cidades menores.

 



Organização Física das Delegacias em Cidades Grandes


Em metrópoles como Vila Magnólia, as delegacias da AFIN são enormes edifícios brutalistas, refletindo a rigidez e funcionalidade da instituição.


Cada prédio é organizado por andares, conforme as divisões existentes.

 Exemplo de Organização de uma Delegacia da AFIN em Vila Magnólia


  • Térreo: Recepção, atendimento ao público e setor administrativo.
  • 1º Andar – Divisão de Homicídios: Investigação de assassinatos e crimes violentos.
  • 2º Andar – Divisão de Narcóticos e Crime Organizado: Investigação de tráfico e facções criminosas.
  • 3º Andar – Divisão de Roubos e Furtos: Investigações sobre crimes patrimoniais.
  • 4º Andar – Divisão de Crimes Financeiros e Corrupção: Lavagem de dinheiro e fraudes.
  • 5º Andar – Divisão de Crimes Cibernéticos: Hackers, golpes digitais, rastreamento eletrônico.
  • 6º Andar – Divisão de Inteligência Policial: Monitoramento e infiltração em redes criminosas.
  • 7º Andar – Divisão de Crimes Contra Crianças e Adolescentes: Crimes específicos contra menores.
  • 8º Andar – Divisão de Crimes Ambientais: Fiscalização de crimes ambientais e tráfico de animais.
  • 9º Andar – Divisão de Crimes Contra o Patrimônio Histórico: Investigação de tráfico de arte e vandalismo histórico.
  • 10º Andar – Divisão de Operações Especiais (DOE): Equipes táticas e cumprimento de mandados.
  • Subsolo 1 – Arquivos e Provas: Armazenamento de evidências criminais e documentos sigilosos.
  • Subsolo 2 – Área de Custódia: Cela temporária para suspeitos detidos até transferência.

 

Delegacia da AFIN em Cassapava


Perícia e Setor Médico-Legal

 

A AFIN possui dois níveis de atendimento pericial e médico-legal, dependendo do tamanho da cidade:

 

Cidades Pequenas e Médias


Laboratório Pericial Dentro da Delegacia

  • Mantém um setor pericial básico dentro da própria delegacia.
  • Capacidade para análises simples de provas físicas, digitais e químicas.
  • Pequeno IML e necrotério dentro ou ao lado da delegacia.


Se um caso exigir equipamentos mais avançados, as amostras ou corpos podem ser enviados a uma unidade maior da AFIN ou ao Instituto Sampaio.

 


Cidades Grandes


Centro Forense Adjacente à Delegacia

  • Laboratórios periciais e o IML são instalados em um edifício separado, mas próximo da delegacia.
  • Permite que peritos trabalhem com maior infraestrutura e menos interferência de policiais e testemunhas.
  • Estrutura robusta, com setores especializados como balística, toxicologia, análise digital e genética forense.

 


O Papel do Instituto Sampaio


O Instituto Sampaio é a instituição forense de referência em Portuária, oferecendo suporte para casos complexos.

  • Nem todas as cidades têm um centro forense grande o suficiente, então casos de difícil resolução são enviados ao Instituto Sampaio.
  • Em investigações de crimes insólitos ou complexos, o Instituto pode ser acionado para reforçar a perícia da AFIN.

 


A AFIN mantém uma forte ligação com o Instituto Sampaio, pois foi a própria agência que deu origem ao Instituto.

  • Para trabalhar na área forense da AFIN, é obrigatório um curso especializado em alguma faculdade reconhecida, de preferência pelo Instituto Sampaio, que é referência nacional em investigações forenses.
  • Médicos-legistas precisam ter formação em Medicina e especialização em medicina legal.
  • Peritos criminais precisam ter formação em ciências forenses, balística, análise digital ou áreas correlatas.

·        

    Casos que envolvem padrões criminosos atípicos, mistérios não solucionados ou crimes altamente sofisticados podem ser analisados por especialistas do Instituto.


·         O Instituto possui laboratórios próprios em diversas cidades, o que permite assistência pericial em investigações locais.

 



Estrutura Hierárquica de Comando da AFIN

·        

    Nível Estratégico (Comando Nacional)

o   Delegado-Geral da AFIN

o   Delegado Regional

·         

    Nível Tático e Administrativo (Supervisão e Coordenação)

o   Delegado Federal (Comanda uma delegacia da AFIN em uma cidade-estado)

o   Comissário Federal (Supervisiona divisões específicas dentro da delegacia)

o   Tenente Federal (Coordena operações estratégicas e grandes equipes)

o   Sargento Federal (Supervisiona equipes de campo e operações táticas menores)

·        

    Nível Operacional (Base da Pirâmide – Agentes de Campo e Perícia)

o   Investigador Federal (Realiza investigações, coletas de provas e interrogatórios)
Perito Criminal (Realiza análises forenses e técnicas especializadas)

o   Oficial de Inteligência (Atua na espionagem, monitoramento e infiltração de organizações criminosas)

 


Acordo de Cooperação Técnica entre a AFIN, Brasil e Portugal


A Agência Federal de Investigação (AFIN) possui um acordo de cooperação técnica com Brasil e Portugal, permitindo que policiais desses países possam solicitar transferência para Portuária e ingressar diretamente na AFIN após três anos de serviço na Polícia Civil ou Federal de suas nações de origem.


Esse acordo garante dupla cidadania para brasileiros e portugueses que entram na AFIN, facilitando sua integração no sistema policial portenho. No entanto, ele também gera controvérsias entre os agentes locais, pois permite que estrangeiros pulem diversas etapas que os portenhos são obrigados a cumprir.

 



Como Funciona o Acordo de Cooperação Técnica?

 

 Requisitos para a Transferência:

O policial deve ter no mínimo três anos de experiência na Polícia Civil ou Polícia Federal do Brasil, ou na Polícia Judiciária de Portugal.

Deve solicitar transferência formal por meio do programa de cooperação entre os países.
Passa por avaliação técnica e psicológica conduzida pela AFIN.

Se aprovado, recebe treinamento específico sobre as leis e procedimentos de Portuária.

 

Ao ser aceito, o policial:

Obtém dupla cidadania portenha automaticamente.

Entra diretamente na AFIN em cargos de base (Investigador Federal, Perito Criminal ou Oficial de Inteligência).

Não precisa passar pelo serviço militar obrigatório.

Não precisa servir na Guarnição Metropolitana (GM) antes de ingressar na AFIN, como acontece com cidadãos portenhos.

 


Oposição e Controvérsias Dentro da AFIN

Este acordo causa grandes debates entre os agentes portenhos, pois quebra a exigência do percurso tradicional de ingresso na AFIN:

 


Os agentes portenhos precisam cumprir obrigatoriamente:

1 ano no serviço militar.

2 anos na Guarnição Metropolitana (GM), subindo até Cabo antes de prestar concurso para a AFIN.

Somente então podem entrar na AFIN como Investigadores, Peritos ou Oficiais de Inteligência.

 

Enquanto isso, brasileiros e portugueses que utilizam o acordo entram diretamente na AFIN, sem precisar cumprir esses requisitos.

 


Argumentos a Favor do Acordo

Defensores do acordo acreditam que ele traz benefícios estratégicos para Portuária:

Troca de conhecimento entre forças policiais internacionais, melhorando as táticas investigativas da AFIN.

Agentes estrangeiros já chegam treinados e experientes, reduzindo os custos de formação.
Brasil e Portugal possuem sistemas policiais sofisticados, permitindo que a AFIN absorva novas técnicas e tecnologias.

Aumento do prestígio internacional da AFIN, reforçando sua reputação como uma agência de alto nível.

 

Delegados da AFIN favoráveis ao acordo afirmam que ele fortalece a agência e traz agentes experientes para atuar nos casos mais complexos.

 


Argumentos Contra o Acordo

Por outro lado, muitos agentes da AFIN e da GM se opõem fortemente à cooperação, pois acreditam que ela cria privilégios injustos para estrangeiros.

Portenhos precisam cumprir todas as etapas rigorosas do sistema antes de ingressar na AFIN, enquanto brasileiros e portugueses entram diretamente.

O serviço militar e o período na GM são exigências fundamentais para entender o funcionamento da segurança nacional, e quem vem de fora não passa por essas experiências.

Dificuldade de adaptação de agentes estrangeiros à realidade criminal e jurídica de Portuária.
Desvalorização dos agentes portenhos, pois muitos veem a chegada de policiais estrangeiros como um sinal de que o governo prefere importar agentes do que investir nos próprios cidadãos.

 

Muitos agentes da GM, que esperam anos para entrar na AFIN, veem os estrangeiros como “concorrência injusta” por ocuparem vagas que poderiam ser preenchidas por portenhos.

 


Impacto Dentro da AFIN

O acordo já causou algumas tensões internas, especialmente nas seguintes áreas:

 

Nos Centros de Treinamento da AFIN → Agentes estrangeiros passam por um período de adaptação antes de assumir casos, e muitos portenhos os tratam com desconfiança.

Na Progressão de Carreira → Como brasileiros e portugueses entram direto na AFIN, eles podem subir na hierarquia mais rapidamente, causando ressentimento entre os agentes portenhos que passaram pelo processo tradicional.

Na Cultura da Agência → Alguns policiais portenhos veem os estrangeiros como “intrusos”, enquanto outros os consideram colegas valiosos que trazem novas perspectivas.

 

O debate ainda é intenso dentro da AFIN, e há divisões entre os que aceitam o acordo e os que querem revogá-lo ou torná-lo mais rígido.

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